Dia Mundial da Poupança – 9 Regras essenciais sobre poupar

Conselhos do Consultor
2023-10-31
10 minutos
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Dia Mundial da Poupança

Para celebrar o Dia Mundial da Poupança, reunimos 9 regras essenciais para poupar e reorganizar as suas finanças pessoais.

O Dia Mundial da Poupança comemora-se todos os anos a 31 de outubro. Este é um dia importante para relembrar a importância de pensar na saúde das suas finanças e nas vantagens de poupar. A pensar nisso, deixamos a seguir algumas regras para colocar essa tarefa em prática.

Dia Mundial da Poupança – 9 Regras essenciais sobre poupar

1) Sem organização é sempre mais difícil

Se já leu alguns artigos de poupança, certamente que já sabe que uma das dicas mais comuns é ter uma boa organização financeira. Essa organização pode ser colocada em prática através de um orçamento familiar. Pode fazê-lo através de um Excel, aplicação móvel ou em qualquer outro meio que lhe seja conveniente. O importante aqui é ter uma visão 360º de tudo o que está a acontecer com o seu dinheiro. Só com essa visão é que consegue identificar oportunidades de poupança e/ou investimento.

Para aprender mais sobre como organizar um orçamento familiar,, aconselhamos que consulte:

2) O primeiro objetivo deve ser o Fundo de Emergência

Os imprevistos não acontecem só aos outros. Por isso, o primeiro objetivo da poupança deve ser a criação de um Fundo de Emergência. Esse fundo nada mais é do que uma poupança que deve estar sempre disponível para qualquer eventualidade como o desemprego, por exemplo.

Relativamente ao valor a guardar, não há uma resposta universal. Uma boa estratégia é guardar um valor equivalente a 6 a 12 meses do valor despesas mensais. Ou seja, se as suas despesas mensais forem de 600 euros, então deve guardar entre 3.600 a 7.200 euros. Claro que, quanto maior o fundo de emergência, maior será a sua segurança financeira.

Sobre este tema, aconselhamos que consulte o artigo “Fundo de Emergência: saiba como criar e qual o valor que deve poupar“.

3) É preciso saber gerir a poupança

Poupar não significa apenas reduzir as despesas e colocar algum dinheiro de lado. É preciso aproveitar essa poupança da melhor forma. Se existirem dívidas, então a prioridade é fazer uma avaliação das dívidas e perceber se deve alocar parte ou a totalidade da poupança para acabar com esses encargos.

Investir também é uma boa forma de aplicar essa poupança para a rentabilizar. Contudo, deve procurar entender quais são as melhores opções de investimento para o seu caso e analisar o seu perfil de risco. Não invista em nenhum produto financeiro sem perceber o que está a fazer.

4) Pesquisar e comparar preços e propostas antes de decidir

Pesquisa preços e comparar ofertas é sempre uma boa estratégia para tomar a decisão mais vantajosa. Para além da pesquisa online e das recomendações das pessoas mais próximas, pode e deve utilizar os comparadores de preço. Atualmente existem comparadores para diferentes produtos e serviços, como é o caso das telecomunicações, eletricidade e gás, combustíveis e até de comissões bancárias. Conheça alguns desses comparadores de preço.

Para além disso, não se esqueça que a opinião e ajuda de especialistas também faz toda a diferença na decisão a tomar. Isto é especialmente importante para os encargos mais significativos e duradouros, como é o caso do crédito habitação. Com a ajuda de um intermediário de crédito, por exemplo, pode ter acesso à oferta mais vantajosa e adequada ao seu caso.

5) Poupar em família é sempre a melhor ideia

Já alguma vez ouviu o provérbio “Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá acompanhado”? Esta ideia pode ser aplicada em várias e diferentes situações. Entre essas situações pode estar a gestão das finanças e da poupança familiar.

Para quem tem uma família, a gestão das finanças deve ser pensada a dois (ou mais se existirem filhos, por exemplo). Na prática, todos devem contribuir para a saúde financeira da família. O segredo aqui é haver sempre comunicação e compromisso entre todas as partes. Para colocar isso em prática, comece por definir um momento semanal/mensal para debaterem a situação financeira atual, os diferentes gastos e as decisões a tomar. Esta partilha também é uma boa estratégia para evitar os conflitos financeiros que, infelizmente, são muito comuns no seio familiar.

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Leia também: Como promover a literacia financeira nos jovens?

6) Ler o eBook “110 Dicas de Poupança” é uma boa ajuda

Há várias dicas práticas e simples para reduzir as despesas fixas e variáveis. A pensar nisso, reunimos algumas dessas dicas num eBook totalmente gratuito. Faça o download do eBook gratuito com 110 Dicas de Poupança e partilhe aí em casa com todos. São várias dicas para os diferentes encargos como o carro, seguros, eletricidade, água, filhos, entre outros. Para além disso, ainda tem direito a um ficheiro de Excel para controlar todos os gastos.

7) Conhecimento também vale (muito) dinheiro

Informação é poder e também vale dinheiro. Quanto mais conhecimento tiver, melhor vão ser as suas escolhas. É importante que conheça os seus direitos enquanto consumidor, acompanhe as alterações da legislação ou do mercado e descodifique a área dos investimentos. Atualmente encontra vários recursos sobre estas temáticas, muitos deles gratuitos e disponíveis online.

Exemplo disso é o nosso blog e as várias dicas diárias que partilhamos por aqui (pode receber essas dicas através do WhatsApp ou Telegram). No Canal de Youtube e no podcast também debatemos diferentes temáticas sobre finanças.

8) Nunca é cedo demais para pensar na reforma

Criar uma almofada financeira permite-lhe preparar o futuro com maior segurança. Nunca é muito cedo para começar a poupar (nem muito tarde). O objetivo aqui é não se acomodar ao que poderá ser a reforma atribuída pela Segurança Social. Infelizmente não são raros os casos em que a reforma é insuficiente para cobrir todos os encargos nessa idade.

Existem alguns produtos financeiros, como é o caso dos PPR’s (Plano de Poupança Reforma), através dos quais pode aplicar uma quantia dos seus rendimentos e fazer render essa poupança. Existem dezenas de PPR’s disponíveis no mercado. Parte dos PPR’s são sob a forma de seguro e outros sob a forma de fundo. Uns representam maior risco, outros menor risco. A escolha depende de vários fatores, incluindo a sua idade e aversão ao risco. Para além disso, durante a sua vida profissional ativa, ainda pode aproveitar os benefícios fiscais de ter um PPR.

Sobre este tema, aconselhamos que consulte o artigo “Plano Poupança Reforma (PPR) – Como escolher o melhor?“.

9) O importante é começar!

Para começar, não precisa de ser um especialista em finanças, saber investir ou ter um orçamento familiar todo organizado. O importante é começar a preocupar-se com as suas poupanças de uma forma ativa e rotineira. Por mais pequena que seja a alteração, será sempre mais vantajosa do que não fazer nada. E lembre-se: quanto mais cedo começar, mais conseguirá aprender, poupar e ganhar!

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