1. Sou cliente do Barclays. Os meus depósitos correm algum risco com esta operação?
Não. Os seus depósitos serão transferidos para a entidade compradora, o que significa que na prática terá apenas uma nova entidade a gerir as suas aplicações. Esta terá de respeitar as condições contratuais inicialmente acordadas, como as taxas de juro, até à maturidade da aplicação.
2. E se tiver um crédito? O banco comprador pode alterar-me as condições?
A lógica é a mesma. Quem quer que venha a comprar o negócio do Barclays em Portugal terá de respeitar integralmente as condições contratuais dos créditos dos clientes do banco.
3. Tenho prestações em atraso e estou a negociar um plano de pagamento. Poderei manter esse plano após venda do banco?
Depende da fase em que se encontra esse processo negocial. Se já estiver fechado, o banco comprador assumirá também essa nova obrigação. Já se o processo de renegociação não estiver ainda formalizado, poderá ter que reiniciar o processo com o novo dono da instituição.
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4. Depois de o banco ser vendido a minha conta passa automaticamente para a nova instituição? Essa transferência tem custos?
Sim, a transferência deverá ser automática. Em princípio o cliente nada terá de fazer, já que é ao novo banco que compete essa diligência. Na altura, o banco comprador deverá informar o cliente desta alteração, a qual não implicará quaisquer custos para o cliente.
5. E até que o banco seja vendido, o que acontece?
Para já não acontece nada. O Barclays continuará normalmente a exercer a sua actividade em Portugal até que este processo esteja concluído. O banco reforçou, aliás, em comunicado, o seu compromisso com os clientes.
6. E se o Barclays não encontrar compradores?
Em último caso, não existindo compradores (improvável), o banco poderá optar por encerrar simplesmente a actividade em Portugal. Se assim for, os compromissos com os clientes portugueses deverão ser assumidos pela casa-mãe, que passará a gerir esta carteira não aceitando no entanto novos clientes. O Barclays conta manter ainda alguns pequenos negócios no país, como o Barclaycard, assegurando assim alguns espaços físicos que permitirão a relação com os clientes portugueses.
Fonte: Diário Económico
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